Em instalações internas ou terceirizadas, alguns procedimentos devem ser seguidos à risca pelos técnicos. Um deles se trata da implantação de cabeamento estruturado, que conecta em redes roteadores, impressoras, switches, telefones, estações e servidores, por exemplo.

No post de hoje, iremos detalhar as principais padrões e normas de cabeamento estruturado para instalação desse tipo de estrutura, que utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP, a fim de conferir maior organização, segurança, otimização de recursos e fácil gerenciamento à empresa.

O cabeamento estruturado está calcado na disposição de uma rede que permite integração de serviços de dados e voz. Esse tipo de estrutura apresenta facilidade no redirecionamento por caminhos distintos dos sinais em um mesmo complexo (fator importante em estruturas que serão alteradas posteriormente).

Em outras palavras, os sinais de dados, voz e multimídia (triple-play) podem ser transmitidos a partir de um mesmo cabo de uma mesma infraestrutura (tomadas, conectores, painéis).

Ainda que o funcionamento se assemelhe à conexão simples de uma tomada, permitindo a alimentação elétrica de um equipamento independentemente do tipo de aplicação, existem alguns padrões e normas de cabeamento estruturado a serem levados em consideração no momento de implantação da estrutura. A principal padronização é regida pela Telecommunications Industry Association (TIA) e pela Eletronic Industries Alliance (EIA). Há, ainda, recomendações de órgãos funcionais para a otimização do funcionamento de uma estrutura de cabeamento estruturado.

Principais padrões e normas de cabeamento estruturado

O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo, categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.

Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News, há grandes chances de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.

No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais, conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos recomendados para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência para empresas e profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa norma é que ela pode ser utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em casas, quanto de edifícios (veja mais sobre redes FTTx neste post). Essa foi a primeira normatização brasileira.

O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as normatizações para cabeamento estruturado. São elas:

  1. ANSI
  2. TIA:
    • TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;
    • TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos, componentes links básicos e canais;
    • TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;
    • Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);
    • Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);
  3. EIA
  4. ISO
  5. ABNT
  6. IEEE 

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