Como a pandemia do novo coronavírus tem transformado a forma como as empresas usam a tecnologia

Conforme nos adaptamos a novas formas de viver e trabalhar, aumenta a percepção de que não sairemos incólumes dessa pandemia. A COVID-19 nos fez colocar o pé no acelerador de grandes transformações, impactando a forma como nos relacionamos lidamos com a economia, saúde e claro a TI.

Em quanto o distanciamento social impera, ela tem sido nossa aliada no cumprimento das medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades de Saúde. Se tornou comum realizar as tarefas do escritório em casa, manter o contato com a família por vídeo chamada e até mesmo ter as compras entregues na nossa porta, sem ao menos pisar no supermercado.

E claro, depois de alguns meses nos acostumando à telemedicina, ensino à distância e trabalho remoto, a demanda por esses serviços tende aumentar. É provável que os hábitos que adquirimos e as novas tecnologias que testamos e incluímos em nossas vidas nas últimas semanas se tornem norma em um mundo pós pandemia.

Dessa forma, será um grande desafio adequar a infraestrutura de tecnologia das nossas empresas para suportar essa transformação.

Reunimos alguns exemplos de como os escritórios e os setores de saúde e educação tem se transformado diante dessa crise, além de algumas tendências tecnológicas que podem ser aceleradas pelo coronavírus.

Do escritório para o home office

O home office se tornou predominante quase da noite para o dia. Pessoas que se locomoviam para um escritório começaram a concluir seus trabalhos em casa.

Aqueles que viajavam com frequência, estão aprendendo a conduzir os negócios de maneira alternativa.

Essa mudança repentina para o trabalho remoto e a redução de viagens aumentou significativamente a demanda por dados.

Ao invés de participar de reuniões presenciais, por exemplo, os funcionários contam com plataformas como Zoom, Skype e GlobalMeet para se comunicarem e colaborar.

De acordo com a Bernstein Research, o Zoom teve mais usuários nos três primeiros meses de 2020 do que em todo o ano de 2019.

Como esses sistemas estão sendo usados com mais frequência, o resultado é uma menor taxa de transferência. (Se você esteve em uma conferência online ou vídeo chamada ultimamente, você sabe o que queremos dizer!)

As velocidades diminuíram e às vezes, as conexões são interrompidas porque um número maior de usuários exige transmissão de dados ao mesmo tempo.

Se a dependência desse tipo de tecnologia continuar, serão necessárias alterações na infraestrutura de TI para oferecer suporte confiável a um grande número de usuários, fornecendo uma comunicação clara sem interrupção da conexão.

Telemedicina para hospitais e clínicas

Para incentivar o distanciamento social e manter as pessoas seguras, muitas clinicas e hospitais estão incentivando, quando possível, que os pacientes usem telemedicina para se comunicar com os médicos em vez de irem a consultas presenciais.

A consulta online requer infraestrutura robusta que possa suportar as ferramentas necessárias para gerar boa experiência ao paciente.

Contudo, não basta contratar links de dados de alta velocidade, é necessário garantir conexões seguras para respaldar o sigilo das informações trocadas entre médico e paciente.

Educação à distância como “nova regra”

Faculdades, escolas e até empresas que abrigam aplicações em infraestrutura local estão aderindo as VPNs para realizar tarefas remotamente.

Alunos e professores tiveram que se adaptar rapidamente ao aprendizado e ensino on-line, em vez de se comunicarem cara a cara nas salas de aula. Assim como no uso corporativo, essa mudança para a comunicação online impulsionaram o uso de plataformas de videoconferência na educação.

Depois de passarmos pela COVID-19, o ensino a distância pode integrar definitivamente os planos de ensino das escolas.

Para tornar isso possível, serão necessárias alterações na infraestrutura de TI para dar suporte confiável a um grande número de usuários de forma escalável.

Infraestrutura de TI para novos tempos

Existem algumas tendências como o 5G, edge computing e wi-fi 6 que podem ser aceleradas em resposta às necessidades de mudança desencadeadas pelo coronavírus.

5G e Edge Computing

O 5G e a Edge Computing podem ser a chave para aumentar o poder de processamento e acompanhar a demanda de altas taxas de transferência de dados.

Em vez de depender de grandes data centers centralizados, é uma boa ideia, mover o poder de processamento para a borda da rede para reduzir a latência.

O cabeamento estruturado baseado em cobre que suportou tão bem, por tanto tempo, as redes podem não ser capaz de acompanhar as demandas de banda larga 5G sendo quase um imperativo a mudança para infraestrutura de fibra óptica.

Wi-Fi 6

O Wi-Fi 6, juntamente com o Wi-Fi 6E (O Wi-Fi 6 E permite aumentar a largura de banda criando a próxima geração de redes sem fio e encontradas na faixa de 6 GHz.) também podem ser impulsionados em meio ao COVID-19.

A tecnologia suporta taxas de transferência de dados mais altas com pico de velocidades gigabit, latência reduzida e alto nível de desempenho em ambientes densos.

É importante destacar que o desempenho de uma rede Wi-Fi 6 só pode ser garantido por infraestrutura de cabeamento robusta. Essas redes requerem categoria de cabeamento 6A, já que ela suporta velocidade de até 10 GB e apresenta melhor eficiência térmica considerando a elevação de temperatura presente em cabos dessa natureza.

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